Tema: O Natal
Pré-escolar / 1º Ciclo
Título: O rapaz Natal
da loja dos brinquedos dos irmãos Claus
Autor e ilustrador: David Litchfield
Editora: Fábula
Ano: 2022
Sinopse:
Um livro maravilhoso, do premiado autor David Litchfield, sobre a bondade, a empatia e o verdadeiro espírito natalício. Assim nasce uma nova lenda do Pai Natal.
O Nicolau trabalha na Loja de Brinquedos dos seus três tios. O tio João faz os
brinquedos, o tio Luís testa-os e o tio Daniel acrescenta-lhes magia. Muitas
vezes, o jovem Nicolau via um grupo de crianças à espreita na montra da loja,
convidava-as a entrar, mas elas fugiam sempre. Até que um dia, na véspera de
Natal, ele decide segui-las, apercebe-se de que moram num sítio escondido e
miserável, sem nada para brincar, e toma uma decisão: dar um brinquedo a cada
criança. Será que vai conseguir cumprir esse desejo.
Álbum maravilhoso que os fãs de David Litchfield vão adorar e novos admiradores
vai conquistar. Um livro de Natal, irresistível!
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Público em geral
Título: Nenhum Olhar
Autor: José Luís Peixoto
Editora: Quetzal Editores
Ano: 2019
Sinopse: Numa aldeia do Alentejo, com um pano de fundo
de uma severa pobreza, o autor vai tecendo histórias de homens e mulheres,
endurecidos pela fome e pelo trabalho, de amor, ciúme e violência: o pastor
taciturno que vê o seu mundo desmoronar-se quando o diabo lhe conta que a
mulher o engana; o velho e sábio Gabriel, confidente e conselheiro; os gémeos
siameses Elias e Moisés, cuja terna comunhão se degrada no momento em que um
deles se apaixona; ou o próprio Diabo. As suas personagens são universais,
assim como a sua esperança face à dificuldade. «... a partir da segunda ou
terceira sequência ficamos seguros de que a inclinação é fatal: vamos embater
num limite, num muro, num enigma, na origem do mundo e no desastre final...»
Imediatamente após a sua primeira edição, Nenhum Olhar
teve um imenso impacto no meio literário português. Com unânimes elogios da crítica
e uma entusiástica receção do público, foi mencionado nos principais prémios
literários da época, tendo acabado por vencer o Prémio Literário José Saramago,
em 2001, contribuindo assim para o próprio prestígio do galardão.
Hoje, após mais de vinte edições em Portugal, traduzido para quase trinta idiomas, estudado em universidades de diversos continentes, Nenhum Olhar é reconhecido como uma das obras essenciais do início do século XXI português.
Crítica literária:
«Um romance que cativa
imediatamente pela força das imagens, pela elegância do ritmo da frase, pela
densidade dos percursos reflexivos que somos levados a percorrer com o narrador
(por vezes configurado em narradora) em torno de homens e mulheres que habitam
o espaço rural português. O equilíbrio temático, a maturidade filosófica das sugestões reflexivas, o cativante ritmo da prosa, a beleza imagística
da escrita são elementos inquestionáveis deste romance. Mas não se pense que
Nenhum Olhar é uma obra destinada a um leitor modelo, carregado de erudições ou
trejeitos intelectuais. Nada disso. Este é um livro que atravessa todas as
camadas de público. É inteligente sem ser ostensivo, é culto sem ser
pretensioso, é belo sem ser narcísico.»
António Frias Martins (na entrega do Prémio Literário José Saramago)
«José Luís Peixoto tem
essa qualidade notável: bastam duas linhas, e entramos num continente novo, num
lugar inédito do espaço literário. Depois, resta saber até que ponto isto vai
ser possível sustentar-se ou desenvolver-se. E neste romance o leitor pode
estar certo de que a partir da segunda ou terceira sequência ficamos seguros de
que a inclinação é fatal: vamos embater num limite, num muro, num enigma, na
origem do mundo e no desastre final, num empolgamento incontrolável dos seres,
das palavras, dos sinais, das paisagens, das situações, numa altíssima conjura
de que não poderemos escapar.»
Eduardo Prado Coelho
«O fantástico é contado
com a naturalidade do quotidiano. A crónica e a fábula sobrepõem-se, como as
histórias que contam ou presenciam ou calam as personagens de William Faulkner
ou de Juan Rulfo.»
António Muñoz Molina
«Um valor seguro da
literatura portuguesa, com grande sentido de linguagem poética e grande domínio
da língua portuguesa. »
Manuel Vázquez Montalbán